Quando fazemos a análise dos resultados de uma campanha de e-mail marketing, observamos seus diversos aspectos, como taxa de entrega, aberturas, cliques, e demais métricas importantes.
Dentro do ciclo de e-mail marketing, a etapa de higienização de bases é uam das mais importantes, pois afeta diretamente todas as demais etapas. Uma base suja tem entregabilidade menor, reduz suas taxas de interação, provoca bloqueios e reclamações. De fato, não é nada bom.
O primeiro passo é remover os e-mails classificados como hard bounces, que obtiveram retorno dos servidores como e-mails inválidos, inexistentes.
Alguns analistas preferem, inclusive, só realizar tal limpeza depois de confirmados estes resultados após um certo número de campanhas. Um e-mail que dê esse mesmo status 3, 4 ou até 5 vezes.
A questão é: o mesmo se aplica aos soft bounces?
Este é um ponto delicado de sua campanha. Eu não recomendaria a nenhum dos meus clientes fazer uma remoção de e-mails neste status após uma determinada repetição. O motivo? Sua subjetividade.
Os motivos que determinam que um e-mail é um soft bounce são os mais diversos, desde falhas de conexão com o servidor a caixas lotadas (o que, sinceramente, com e-mails de mais de 1Gb, seria até um desleixo do destinatário). Como determinar o período para um e-mail ficar novamente ativo? Vale a pena esperar?
É preciso avaliar criteriosamente cada caso. Se caiu em uma graylist, quantos dias serão necessários para liberação? Se a caixa está cheia, será que seu destinatário irá liberar espaço? Será que ela ainda é usada? Falhas de conexão podem acabar em questão de horas…
Temos pesquisas onde, em uma retentativa de entrega, há um reaproveitamento de até 40% em entregas dos e-mails de uma lista.
Ora, se há o reaproveitamento, por que alguém apagaria estes e-mails? É porque seus resultados se repetiram nas últimas três campanhas? E se seus envios são diários? Um e-mail que estaria disponível novamente somente dentro de 4 dias, seria descartado sem motivo?
Esta subjetividade deveria ser levada em consideração pelos analistas de marketing em suas campanhas de e-mail marketing, para que não se desfaçam de ativos importantes de suas listas opt-in.
Realize a remoção somente se aquele grupo de e-mails realmente não agrega valor aos seus resultados, em nenhuma hipótese, pois, em termos de custos, é totalmente irrelevante, pois os valores são irrisórios.