Quando anunciou, em 2013, o uso de abas para categorizar melhor os e-mails de seus usuários, o Gmail, serviço de e-mail do Google, causou preocupação no mercado digital: o que aconteceria com os resultados das campanhas de e-mail marketing, que eram o maior ROI do mercado digital?

Os usuários teriam paciência para ler e-mails em abas separadas? Isso não causaria uma queda em vendas, principalmente pelo fato do Google ter uma generosa fatia de participação do mercado?

Naquela mesma época, escrevemos um artigo (que pode ser visto aqui) onde minimizávamos a preocupação com relação ao uso das abas.

A ComScore trouxe, durante o congresso da DMA de 2013, informações interessantes a esse respeito, que foram publicadas pela Revista da ABEMD, em artigo do presidente do comitê de e-mail marketing.

As abas/tabs são usadas por 25%-30% dos usuários do Gmail até o momento, sendo que mais de 80% das aberturas do Gmail vem de outras plataformas, fora do webmail do Gmail, e eles não estão sujeitas ao impacto de abas/tabs (embora aplicativos para Smartphones e tablets, por exemplo, já contem com o modelo).

Isso significa que o impacto negativo nas ações de e-mail marketing que atingem endereços do Gmail é de apenas 1% a 3% – muito baixo para os padrões do e-mail marketing.

Obviamente, isso não significa que este aspecto deve deixar de ser levado em consideração. Investir em e-mails interessantes e que gerem bastante engajamento é fundamental para que estes números não cresçam no futuro. Observar o cenário e estar atento à mudanças é dever do bom estrategista!

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