O ano de 2013 terminou com uma boa notícia no Gmail. A partir de agora os e-mail terão suas imagens carregadas automaticamente pelo Gmail, sem a necessidade do destinatário autorizar a visualização delas.
A novidade é muito boa para o mercado de e-mail marketing, que há anos sofre com o bloqueio de imagens em mensagens comerciais, dificultando a mensuração das taxas de abertura e causando uma redução nos resultados de algumas campanhas.
Mundialmente, as taxas de abertura caíram quando os provedores passaram a adotar o bloqueio de imagens como forma de proteger os seus assinantes de qualquer tipo de malware (vírus, trojan spywares etc). Como a mensuração da abertura só pode ser contabilizada com o carregamento das imagens, os números nem sempre mostravam o universo real de abertura e apenas marcavam os destinatários que autorizavam o download delas.
Com a mudança do Gmail, as imagens passam a carregar nos servidores proxy do Google, fora do ambiente do destinatário e sem a intervenção dele. É claro que o provedor faz uma análise detalhada para rastrear vírus ou coisas do tipo e bloqueia spam ou e-mails suspeitos. Afinal de contas, tecnologia pra eles é o que não falta, né?
Se a mensagem for “estranha” as imagens não são disponibilizadas, mas se for um e-mail legítimo e sem malware, o destinatário visualiza o e-mail com todas as imagens ativas e nós podemos analisar melhor os resultados.
Só detectamos uma coisa ruim: fica imposível analisar corretamente a geolocalização das abertura, pois apontam para os servidores do Google que ficam nos EUA.
Ainda é cedo pra saber o impacto da novidade do Gmail no mercado e principalmente se outros provedores vão aderir a essa tecnologia. Vamos aguardar os próximos capítulos.